sábado, 18 de abril de 2015

O CANTO DA SEREIA






O CANTO DA SEREIA

Hoje a lua desenha lá no cais
a silhueta comprida da pedra vazia,
na falta da menina linda e querida
que antes enfeitava aquele lugar.
Eu fico na companhia das estrelas,
ouvindo o som do meu coração
enamorado, entristecido e solitário
e o assovio lamentoso e frio do vento.
As imagens do amor desfilando
num cenário pintado tão bonito
pelo cineminha da minha cabeça,
alimentam o sofrimento
que irriga os meus olhos
por almejar tanto e tanto
quem, como uma sereia,
me conquistou pela beleza
e me seduziu com o seu canto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário