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BILHETINHO DE AMOR PRA UMA CABOCA
Larga
mão de zangar à toa,
de
ser mocoronga.
Tem
base?
Dizer
que não dá conta
de
carregar tanto amor no peito.
Longe
de ser paia pra este caboco,
é
bão de mais da conta,
ficar
sonhando e sonhando;
imaginando
e desenhando na cabeça,
uma
fotografia no pensamento.
E
quando der fé,
o
sentimento gostoso
de
amor compartilhado
madurou
e adoçou
como
doce de pequi,
depois
de fazer um pizerô,
que
nem o frevo do redemoinho,
esse
trem enorme de gostoso
como
maria izabel e olho no olho,
boca
na boca, tudo no tudo.
Esse
sentimento massa de ter alguém
que
ama a gente assim,
tanto
perto quanto longe.
Um
amor adolescente,
transbordando
em paixão,
querendo
pulá o corguim
e
ser realmente, sem rodeio,
sem
mocozá, como há de ser.
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